Como o Cyber Defense Center (CDC) atua na resposta a incidentes - RCZ Segurança para Evoluir

Como o Cyber Defense Center (CDC) atua na resposta a incidentes

Entenda como o CDC protege sua empresa contra ciberataques, com resposta rápida e estruturada, baseada no modelo NIST.

Conteúdo

  1. SOC x CDC: conheça as principais características
  2. Conheça os recursos do CDC
  3. Como o CDC atua na resposta a incidentes?
  4. Ferramentas importantes para uma resposta a incidentes de maneira eficiente
  5. Análise de vulnerabilidade contínua
  6. CDC interno ou terceirizado?
  7. Atendimento em Tiers (1, 2 e 3) – Divisão por impacto
  8. Principais casos de ciberataques com roubo de dados e prejuízos
  9. Conte com o CDC da RCZ!

Com as ameaças cibernéticas evoluindo diariamente, e com uma complexidade e volume altamente perigosos, a capacidade de resposta rápida e estruturada a incidentes torna-se uma prioridade estratégica para empresas de todos os portes, visando o máximo de segurança possível.

É nesse contexto que o Cyber Defense Center (CDC) se destaca como um aliado fundamental para a proteção digital.

Muito mais do que somente monitorar, o CDC atua de forma proativa, coordenada e inteligente em todas as fases de um incidente, minimizando impactos e garantindo a continuidade dos negócios.

A seguir, veja como o CDC opera na prática, como está estruturado e como sua atuação se alinha ao NIST Cybersecurity Framework, um dos modelos mais respeitados internacionalmente para resposta a incidentes.

SOC x CDC: conheça as principais características

Tradicionalmente, empresas contavam com o SOC (Security Operations Center) para realizar o monitoramento contínuo dos eventos de segurança.

O SOC é responsável por detectar, analisar e responder a ameaças com base em alertas e logs de sistemas de segurança como firewalls, antivírus e SIEMs.

Porém, à medida que os ataques se tornaram mais sofisticados, surgiu a necessidade de um modelo mais robusto, ágil e voltado à defesa cibernética ativa: o CDC (Cyber Defense Center).

Enquanto o SOC é focado na operação, o CDC expande esse escopo. Ele une o monitoramento à inteligência de ameaças, automação, uso de IA para detecção comportamental, resposta a incidentes e orquestração de medidas de contenção.

Trata-se de um centro mais estratégico e voltado à resiliência cibernética da organização como um todo.

Conheça os recursos do CDC

O CDC reúne profissionais especializados, tecnologias de ponta e processos alinhados a normas internacionais, como ISO 27001 e NIST. Entre seus principais recursos, destacam-se:

  • Plataformas SIEM (Security Information and Event Management): para análise de grandes volumes de dados de segurança em tempo real.
  • SOAR (Security Orchestration, Automation and Response): para automatizar respostas a ameaças e reduzir o tempo de reação.
  • Threat Intelligence: para identificar novas ameaças antes que se tornem incidentes.
  • Análise comportamental com IA: capaz de identificar padrões anômalos e prever ataques sofisticados.
  • Playbooks de resposta a incidentes: roteiros pré-definidos de atuação conforme o tipo e gravidade do evento.
  • Profissionais certificados: com conhecimento em normas como NIST, MITRE ATT&CK, CIS Controls, entre outras.

Como o CDC atua na resposta a incidentes?

A resposta a incidentes conduzida pelo CDC conta com uma abordagem que é estruturada baseada no NIST Cybersecurity Framework, que define cinco funções principais: Identificação, Proteção, Detecção, Resposta e Recuperação.

Além disso, é importante realizar uma revisão após a realização dos processos de segurança iniciais.

Preparação

A fase de preparação envolve a definição de políticas, processos, equipes e ferramentas que serão utilizadas durante um incidente. O CDC estrutura planos de resposta com matrizes de decisão, fluxos de comunicação e playbooks específicos.

Essa etapa também inclui:

  • Treinamentos e simulações com a equipe.
  • Definição de níveis de severidade.
  • Alinhamento com stakeholders e compliance.
  • Avaliação de vulnerabilidades e riscos de ativos críticos.

Detecção e análise

Nesta fase, o CDC realiza o monitoramento contínuo dos ativos da organização, utilizando SIEM, IA e outras tecnologias. Seu principal objetivo é identificar comportamentos suspeitos, malwares, tentativas de intrusão e movimentações laterais dentro do ambiente.

Após o alerta, inicia-se a análise de:

  • Qual é a ameaça? (malware, ransomware, phishing, etc.)
  • Que ativos foram comprometidos?
  • Qual o vetor de entrada?
  • Qual a extensão do dano?

O tempo de resposta aqui é crítico. Quanto mais rápida a detecção, menor o impacto.

Contenção

Após identificar a ameaça, é necessário conter sua propagação. O CDC atua de forma cirúrgica e estratégica, isolando ativos, interrompendo comunicações suspeitas e evitando que o ataque se alastre.

Existem dois tipos principais de contenção:

  • Contenção de curto prazo: ações rápidas para impedir que o incidente piore.
  • Contenção de longo prazo: medidas para estabilizar o ambiente de forma segura.

A automação é um diferencial importante aqui, com SOARs atuando em segundos para aplicar políticas de quarentena, bloqueios em firewalls e encerramento de sessões maliciosas.

Erradicação

Nesta etapa, o foco é eliminar a ameaça do ambiente. Isso pode incluir a remoção de malwares, correção de vulnerabilidades exploradas, atualização de sistemas e reconfiguração de políticas de segurança.

O CDC também identifica o ponto de entrada original e garante que o vetor de ataque seja neutralizado, evitando reincidência.

Recuperação

A recuperação visa restaurar os sistemas ao seu estado normal com segurança e confiabilidade. O CDC orienta e conduz:

  • A reinstalação de sistemas comprometidos.
  • A validação de integridade dos dados.
  • A restauração de backups seguros.
  • O retorno gradual das operações com monitoramento reforçado.

É essencial garantir que a recuperação seja feita com supervisão técnica e sem comprometer novos ativos.

Revisão pós-incidente

Por fim, o CDC realiza uma análise retrospectiva do incidente para entender o que funcionou, o que falhou e como os processos podem ser aprimorados.

Essa etapa inclui:

  • Relatórios técnicos e executivos.
  • Ajustes em políticas de segurança.
  • Atualização de playbooks.
  • Recomendações para prevenção de novos incidentes.

Essa análise é fundamental para promover a melhoria contínua da segurança cibernética da organização.

Ferramentas importantes para uma resposta a incidentes de maneira eficiente

A eficácia do CDC depende da sinergia entre tecnologia e processos. Algumas ferramentas fundamentais incluem:

  • SIEMs como Splunk, Stellar e ArcSight
  • Soluções SOAR como Palo Alto Cortex XSOAR ou IBM Resilient
  • Firewalls de última geração com análise de comportamento
  • Soluções de EDR (Endpoint Detection and Response)
  • Plataformas de Threat Intelligence
  • Ferramentas de forense digital

A integração entre essas ferramentas permite que o CDC aja com rapidez, precisão e consistência.

Análise de vulnerabilidade contínua

Escanear ativamente o ambiente em busca de brechas de segurança que podem ser exploradas por cibercriminosos é um grande passo para manter seu ambiente seguro. Porém, a análise de vulnerabilidade é feita de maneira esporádica.

Com o CDC, você consegue mapear essas vulnerabilidades em tempo real, ou seja, caso um novo CVE seja catalogado e também seja detectado no ambiente, é possível já tomar medidas remediativas para que qualquer endpoint ou recurso exposto a essa CVE seja protegido.

CDC interno ou terceirizado?

Essa é uma dúvida comum entre empresas que buscam fortalecer sua segurança. Implementar um CDC interno exige investimentos significativos em:

  • Infraestrutura de segurança.
  • Recrutamento e retenção de talentos altamente especializados.
  • Atualização constante das ferramentas.

Por outro lado, a terceirização do CDC oferece benefícios como:

  • Redução de custos operacionais.
  • Acesso imediato a tecnologias de ponta.
  • Equipe dedicada 24×7.
  • Adoção rápida das melhores práticas do mercado.

Empresas que optam por um CDC terceirizado contam com resposta mais rápida, suporte contínuo e escalabilidade, sem comprometer seu foco no core business.

Atendimento em Tiers (1, 2 e 3) – Divisão por impacto

A estrutura de atendimento do CDC é organizada em Tiers, de acordo com a complexidade e criticidade do incidente:

  • Tier 1: primeiro nível de atendimento, responsável pela triagem inicial, coleta de informações básicas e classificação da ocorrência.
  • Tier 2: técnicos especializados realizam investigação aprofundada, análise de logs e identificação do impacto real do incidente.
  • Tier 3: equipe avançada com especialistas em segurança, forense digital e resposta tática. Atua em ataques sofisticados, com alto impacto ou envolvendo ativos críticos.

Essa divisão garante que cada incidente receba o nível de atenção proporcional ao seu risco, otimizando recursos e tempo de resposta.

Como a atuação do Cyber Defense Center é proativa e automatizada, quando é necessário tomar alguma ação remediativa em tempo real, é disparado um alerta para a equipe de especialistas e, a partir disso, a equipe poderá entender o real problema e impacto no ambiente, eliminando qualquer tipo de ação por falso positivo, trazendo mais inteligência contextual e humana para sua TI.

Principais casos de ciberataques com roubo de dados e prejuízos

Muitos incidentes ano a ano mostram a importância de estar alinhado com planos de cibersegurança realmente efetivos.

Vazamento de dados da LATAM Pass

O caso de março de 2021, onde um ataque à Sita acabou expondo dados de membros do LATAM Pass, por exemplo, mostra a importância de estar alinhado com a LGPD, bem como com um sistema de segurança efetivo.

O incidente ocorreu em um servidor localizado em Atlanta, nos Estados Unidos, e afetou companhias que utilizam o sistema de processamento de passageiros (PSS) da Sita.

Embora a Latam não utilize diretamente o sistema comprometido, algumas informações de seus clientes, como nome, sobrenome, número de membro e categoria, foram vazadas devido a acordos comerciais com outras companhias aéreas que empregam o sistema da Sita.

Ransomware na Record TV

Outro caso amplamente divulgado no Brasil, foi o ataque sofrido em outubro de 2022 pela Record TV, na ocasião, um os maiores ataques de ransomware da história da mídia global.

Na ocasião, os cibercriminosos roubaram todo o acervo de reportagens pré-gravadas e quadros dos programas de auditório da emissora, além de retirarem do ar o jornal Fala Brasil, que era transmitido ao vivo no momento da invasão.

A empresa, apesar de ter em cópia todos os dados, acabo sofrendo com o vazamento de documentos pessoais de personalidades contratadas pela emissora, bem como o passaporte de um dos principais nomes da área de entretenimento do canal.

Conte com o CDC da RCZ!

A RCZ é referência em soluções de cibersegurança no Brasil e oferece um Cyber Defense Center de última geração, completamente preparado para atuar em todas as etapas da resposta a incidentes.

Com uma estrutura robusta, tecnologias líderes de mercado e um time altamente qualificado, a RCZ entrega atendimento em múltiplos Tiers, alinhado ao framework do NIST e com suporte contínuo 24×7.

Com a RCZ, sua empresa não apenas detecta ameaças: ela responde de forma ágil, estratégica e eficaz, protegendo seus dados, reputação e operações.

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